sexta-feira, 16 de novembro de 2007

GENTE

Este grupo de gente que se relaciona com alguma frequência, aqui no ciberespaço, em Évora, no país, no Mundo, porque tem o mesmo tipo de mota, ou porque apenas tem mota, prima pela heterogeneidade social, política, de condição económica e religiosa, etc. O desafio é conseguirmos enriquecer-nos pessoalmente com estas relações que, sem a mediação das motas, não se concretizariam. Enriquecer pessoalmente é conseguirmos ser mais tolerantes, é ganharmos uma maior elasticidade na nossa grelha de análise/inclusão de outros na nossa esfera de relações. Isso significa paulatinamente anularmos defesas que erigimos em torno de nós próprios e que são crivos de relação. Defendermo-nos muito dos outros é privarmo-nos dos outros, é no fundo rejeitar o que de bom e eventualmente mau os outros nos aportam. A melhor defesa que podemos "jogar" nas relações é garantir que elas acontecem numa matriz aberta de comunicação e, se assim for, não há mal que nos chegue, temos sempre um canal aberto ao diálogo. Essa é a melhor defesa. Nesse sentido " (...) enquanto houver estrada para andar a gente vai continuar, enquanto houver ventos e mar a gente não vai parar (...)" disse o Jorge Palma e eu acrescento: Enquanto houver estrada para andar a gente vai integrar mais e mais gente nesta nossa caravana pela vida, sendo que viver é aproveitar tudo aquilo que nos rodeia para uma engenharia permanente da felicidade.

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