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Vale de Aosta Itália Verão de 2011 em Scoooter |
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Vale de Aosta em Scooter
sábado, 6 de novembro de 2010
domingo, 15 de agosto de 2010
Há coisas para as quais "não há amor como o primeiro"

domingo, 20 de junho de 2010
Perdi um Amigo!

quinta-feira, 20 de maio de 2010
terça-feira, 18 de maio de 2010
Vivemos um estado de esquizofrenia colectiva
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Há alguns dias que, em certos meios da cidade, não se fala de outra coisa
Tratando-se de um protocolo em que o Município assume a totalidade da logística, a adaptação do espaço, e os meios humanos necessários ao seu funcionamento, seria natural que junto do mesmo fosse apresentada um estudo que nos esclarecesse qual o valor em causa. Tal não aconteceu e nem em reunião de câmara a vereadora do pelouro ou o presidente foram capazes de dizer com clareza quais os custos para o município da instalação daquela colecção privada.
Previa o tal protocolo a manutenção deste apoio por parte do município até que o referido museu atingisse a auto-sustentabilidade, o que, segundo previsão da responsável do pelouro, aconteceria ao fim de dez anos.
Como o protocolo tem a validade de 10 anos, facilmente se conclui que o apoio se manteria durante toda a sua vigência.
Entendemos que tal distribuição de encargos e benefícios se manifestava lesiva do interesse público.
Nada me move contra a instalação de uma exposição permanente de peças de design industrial na nossa cidade, nem contra o proprietário do acervo a expor. Entendo até que a diversificação da oferta, com a instalação desta exposição permanente, constitui uma mais-valia para o concelho.
O que já não me parece razoável é que essa instalação se faça num espaço onde existe um Centro de Artes Tradicionais e em sua substituição.
Surgem agora argumentos que vão no sentido de nos tentarem convencer que as duas realidades podem coexistir naquele espaço.
Dando de barato a questão do enquadramento das Artes Tradicionais com o Design Industrial, num mesmo espaço, que nos parece francamente improvável e indesejável, basta uma leitura atenta da minuta do protocolo para se perceber que não existe uma única referência à manutenção do que constitui hoje o acervo do Centro de Artes Tradicionais.
Dois aspectos me parecem perfeitamente claros neste processo: por um lado uma desequilibrada distribuição de benefícios e encargos pelos parceiros, ficando, na prática, o município a sustentar a exibição de uma colecção privada de peças de Design Industrial, por outro lado a morte não anunciada de um espaço museológico dedicado às artes tradicionais que a acontecer será um verdadeiro crime de lesa cultura.
Por estas duas razões, eu e os meus companheiros eleitos pela CDU na Câmara Municipal votámos contra a assinatura daquele protocolo.
Lamentavelmente a maioria PS/PSD teve o entendimento contrário. Se existir bom senso ainda vão a tempo de voltar atrás e propor um novo protocolo, mais equilibrado e instalando a colecção de peças de design num outro espaço.
Bem sei que estou a pedir um milagre, mas como hoje é 13 de Maio…
Até para a semana
Eduardo Luciano
13 de Maio DianaFm
domingo, 2 de maio de 2010
lutar pela liberdade
Nos dias que correm somos cada vez mais reféns das teias de isolamento que asfixiam a sociedade global e que determinam o individualismo como marca mais profunda do homo simbolicus/semioticus. A fragmentação de saberes e a proliferação de signos que se explicam entre si são a essência da alienação. Ouvimos e lemos o que alguns, poucos, entendem que deve ser a história única do mundo, da Europa, da nossa cidade. As centrais de informação, peças tutelares do establishment criam os paradigmas a que devemos aderir e os tabus que nos limitam o pensamento. A luta pela Liberdade não é a ficção romântica daqueles que fizeram as revoluções do passado, o 25 de Abril em Portugal ou a luta contra a ocupação dos seu território, como os Saharauis. A luta pela liberdade, hoje, é um imperativo nas sociedades ocidentais, na Europa, e aqui ao pé da nossa porta, em Évora. A luta pela Liberdade hoje é a luta pela democratização dos saberes, pela democratização da cultura, pela comunicação como processo social de participação cidadã. Podemos e devemos ter um papel colectivo nesse processo !
mai 68 l'esprit de mai
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Público - Alumínio, lucros, política e claustrofobia na água de Évora
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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
A Cidade e a Identidade ou as Prioridades Invertidas
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Ainda a protecção dos rails - Grupo Parlamentar do PCP
domingo, 22 de novembro de 2009
Ao Mário
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
A DEMOCRACIA E A CULTURA ESTÃO MAIS POBRES
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Água, o passo seguinte
Por Eduardo Luciano
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quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Não, não é possível! Ou será?
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
CLAREZA por Eduardo Luciano

sexta-feira, 23 de outubro de 2009
O blogspot e o acesso condicionado à informação
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
c'est un joli nom camarade
quarta-feira, 6 de maio de 2009
comunicado dos GAM - Grupo de Acção Motociclista
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
de mota para a madeira - parte 1
Quando nos chegaram as primeiras informações da recém criada linha marítima para o funchal com um ferry, de seu nome volcán de tijarafe, rimo-nos da ideia: Ir à madeira de mota? Não! Nem pensar! A figura ridícula, um tanto boçal, do presidente do governo regional atravessava, por essa altura, a estranha possibilidade de ir à madeira … de mota. No entanto e apesar do alberto joão e da sua carga hegemónica, a ideia tinha qualquer coisa que a empurrava para fora do patamar das ideias parvas que importunam os espíritos, mesmo os mais esclarecidos e distintos. Eu tinha estado na madeira em 1976. Lembrava-me de um território muito verde, com bananeiras, que nunca tinha visto, e com poucos centímetros quadrados por cultivar. Ficaram-me na memória imagens de pessoas a trabalhar em socalcos onde algumas cabras do continente provavelmente teriam receio de pôr as patas.
Esse estranho e inexplicável efeito de empurrar uma ideia de um patamar para outro deve encontrar, no mínimo, um sentido no acaso e, às vezes, no absurdo. Foi portanto por acaso que fiz uma simulação na net do custo da hipótese absurda de viajar de mota para a madeira. A coisa começava a ganhar contornos de verosimilhança. O vil metal afinal determina tudo, ou quase tudo, e os 450€ significavam uma redução para metade do custo de um outro projecto de viagem que pairava lá por casa nesse tempo. Eu, que sou militante das ideias, vi-me confrontado, não pela primeira mas certamente pela enésima vez, com um determinismo do material sobre o imaginário. É barato, que se lixe o jardim! Vamos à madeira … de mota!
A véspera, com o sentido simbólico que já perceberam que esta não teve, teria acontecido se não fosse brutalmente atropelada pela caravana do rally vinho da madeira. O barco, ou navio para os entendidos, parte regularmente de Portimão aos domingos às 12.00h. O único domingo em que isso não aconteceu foi exactamente aquele em que estes vossos amigos escolheram viajar. O acordo com a organização do rally fez com que a partida desse domingo fosse agendada para as 21.30h e realizada às 22.30h. Neste momento a voz da musa sobrepõe-se aos meus pensamentos dizendo insistentemente: não podes pôr na narrativa tantos pormenores porque depois isso é chato para os leitores. Ela tem razão por isso passarei à narração da estória sem mais floreados.
No átrio estavam uns engravatados de copo na mão numa qualquer vernissage. Atravessámos o espaço com as malas da mota, as mochilas e o aspecto que imaginam e ouvimos: estes devem ser da comunicação social! Rimos e enfiámo-nos num duche rápido para conseguir chegar a horas ao jantar que tínhamos marcado com a susana e o nuno que estavam na sua última noite de madeira. Conseguimos chegar junto à sé com meia hora de atraso. Jantámos na parte antiga da cidade num bom sítio, que eles escolheram, umas óptimas espetadas em pau de loureiro com banana frita. A noite acabou na esplanada do bar do museu com um, só um, jameson - para mim, para os outros não digo, não sou nenhum delator - e com muita e boa conversa sobre tudo, a madeira e os madeirenses e a arquitectura fantástica da casa das mudas na ribeira brava.
Monte abaixo, monte acima atravessámos a ilha para norte e fomos ter a santana. Curvas e mais curvas, em gancho, a subir, a descer, com inclinações que excedem, por vezes, os 15%, são as características das estradinhas bordejadas de verde e flores, lindíssimas!
Estavam esgotados os 3 primeiros dias. Ainda havia muita ilha para ver, muitos trilhos a percorrer. A burgman, neste sobe e desce permanente de cerca de 700 km e nos 500 km de évora-portimão-évora, nestes últimos com as malas, fez um óptimo consumo global de 5.9 l/100 km.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
DA Nação dos Sonhos


O objecto de marketing central associado à mota é o conceito de transmissão: HFT (Human Friendly Transmission). Este objecto não podia ser a caixa automática das moto4, soava a peça de "tractor". De facto com origem nessas caixas esta transmissão HTF é mais parecida com uma caixa automática convencional. Nesse sentido pode-se dizer que a DN-01 é a primeira mota automática. A Yamaha FJ1300AS tem uma embraiagem automática e caixa manual de accionamento eléctrico através de um botão no punho ou em alternativa no pedal, enquanto a Burgman 650 tem um variador em que um conjunto de carretos simulam o funcionamento de uma caixa de velocidades conferindo maior ou menor tensão e curso à correia.
A designação DN (Dream Nation) parece encetar uma nova linhagem de veículos, 01 será o

Talvez motivada pela longa presença nos EUA o gigante nipónico fez várias tentativas mais ou menos tímidas, mais ou menos bem sucedidas de associar uma matriz cultural a veículos. Estão neste grupo a bem sucedida Goldwing de inspiração Americana, a Pan European, igualmente muito bem sucedida, cujo alvo Cultural europeu era a BMW, e a Pacific Coast. Esta última, inspirada na simbologia Americana, foi uma quase DN-01 no sentido da fusão de conceitos. Esta mota teve uma inserção no mercado americano

Pelo que já li no site da Honda e no Folheto de apresentação a DN-01 não é de todo uma nova Pacific Coast. Alia à estética arrojada de

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
MÃE
“Filho tem cuidado! Andas mal vestido e está tanto frio! Dou-te tanto trabalho, filho!” São as últimas frases que ecoam na minha cabeça dos milhões de recomendações, de conselhos, de sábias conclusões que tu, Mãe, tecias sobre mim, sobre a minha vida, sobre a tua neta sobre os governantes, sobre tudo o que te vinha à cabeça a uma velocidade frequentemente vertiginosa. Como falavas mexias-te. O "tio major" chamava-te “arrastadeira com motor de cadilac”. Esta energia durou, durou e durou comigo em criança, comigo em adolescente, com o meu pai toda a vida e com o meu pai doente. Lutaste, com a tenacidade que só as Mães têm, três anos contra um coração cansado, o do meu pai. Passavas já a barreira dos oitenta, Mãe e fizeste tudo para que o meu pai se sentisse feliz até ao fim da vida. Fizeste tudo, Mãe, para que toda a gente à tua volta se sentisse feliz.
As meias verdades que às vezes disparavas serviam apenas para esconder pequenas maldades que eu fazia e que o meu pai nunca puniria, mas ao ver-te esconder partes das estórias sentia-te solidária e sentia-me simultaneamente culpado das tuas quase mentiras e tive muitas vezes vergonha de ser o objecto dessa solidariedade.
"Mãe" desde hoje é uma representação disto tudo mas de muito mais: da verdade absoluta e intangível, do verdadeiro sentido da vida. A última fibra dos milhões que formam o cordão umbilical quebrou-se ontem às 16.30 h. Senti-me desnascer. Senti a necessidade absoluta do retorno ao espaço, ao tempo, que não sei, mas sei que é o ponto de intersecção onde tu foste sempre solidária comigo, assim, p'ra além da vida. Senti que partia sozinho para a aventura do reencontro.
A tua imagem à porta, a chamar a iris para me verem ambas partir de mota. Zangares-te com a cadela porque não vinha, só tu Mãe! Só tu eras capaz de temer aquela enorme máquina - "filho tem cuidado com a mota... o frio que apanhas ! Oh meu Deus!" - e sentir ao mesmo tempo um imenso orgulho de ver o teu filho montado naquilo.
As recordações que guardo de tua cara bonita, do teu corpo pequenino e gorducho, da tua irrequietude que não te deixava parar à mesa mesmo quando éramos teus convidados, do teu sorriso aberto e franco de mulher do sul, são o meu primeiro e único oráculo. Não de um Deus qualquer maniqueísta, masculino, punitivo. Não Mãe! Partiste como milhões de mães, fundiste-te numa consciência universal profundamente feminina que ainda é o garante deste precário equilíbrio em que vivemos. É esse o caminho de retorno que me mostraste ontem às 16.30h.
Não! Mãe, não falo de nenhuma experiência esotérica, falo das memórias, das estórias, dos teus silêncios, dos pensamentos que me lias em palavras fingidas que inventavas para materializar a vida. E tão bonita que era essa VIDA! É isso que me está a invadir o pensamento diluído nas lágrimas que não evito. Se há algo sagrado na VIDA só pode emergir dessa representação a que chamamos MÃE.
MÃE és tu, já incorpórea, mas materializada em tudo aquilo que sou, mas és muito mais do que isto, és aquilo que querias para mim e lutaste por mim e eu não consegui ser. Assim te perpetuas nos meus sentimentos, nos meus desejos, nos meus sonhos. Mas não deixa de ser muito triste, MÃE, chamar-te e não apareceres a sorrir numa dimensão tangível. Nunca mais isso vai acontecer MÃE! Milhões de mulheres e muitos milhões de seres vão chamar Mãe e poder beijar esses muitos rostos sorridentes. Eu já não posso.Os últimos tempos MÃE foram um paradoxo: a doença teimava em afastar-te mas a nossa força uniu-nos como no princípio em que eu era uma criança e o teu colo o meu universo.É fácil ter um universo assim, é confortável, é quente. Mas tu fisicamente já não podias MÃE, já tinhas gasto as tuas forças em 84 anos de vida. Compreendo! Mas isso em nada alivia a dor.Ontem às 16.30h, um pedaço de mim desnasceu, mas simultaneamente renasceu em mim uma vontade brutal de vencer a minha própria inércia e de mergulhar bem fundo neste ser que criaste numa procura permanente das raízes que plantaste e voltar a fecundar este solo de terra, mar, MÃE.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Refúgio Aboim Ascenção - Pelo Direito a um Colo
Luís Villas Boas ao longo das 2 horas de visita guiada desafiou-nos, fez-nos rir mas também fez-nos vir as lágrimas aos olhos. Disse-nos mais do que uma vez: “quando saírem daqui não vão ser capazes de contar o que viram.”
Eu já repeti a estória da visita 4 vezes, primeiro à Elisabete, depois a vários grupos de amigos. A estória convence toda a gente mas as emoções que emergem de um humanismo arrebatador, de uma consciência que está bem para lá dos processos funcionais e das estruturas que atravessa, essas, são vividas diariamente no Refúgio Aboim Ascensão e nós, grupo de motoqueiros imbuídos do espírito natalício, tivemos o enorme privilégio de as viver em duas horas de contacto com aquelas crianças e aquela equipa.
O Refúgio acolhe crianças até aos 6 anos, tem muitas dezenas de Bebés, e trava uma batalha diária pela adopção dessas crianças. Para corresponder ao desafio do Luís Villas Boas eu diria que o refúgio é um espaço de esquecimento e esperança. Esquecimento dos maus tratos, dos momentos terríveis do abandono, das violações. Esperança numa nova família adoptiva, numa nova matriz humana de afectos. Tudo isto se inicia activamente no refúgio. O Refúgio é um espaço de habilitação à vida. Todas as salas, todos os rostos de adultos e de crianças transpiram uma felicidade contagiante. Ali os bocadinhos estilhaçados do puzzle de cada vida são reagrupados e assim produzem-se novas VIDAS. Aquela gente sabe que as crianças merecem tudo, aquela gente conhece profundamente os legítimos interesses de cada criança, aquela gente propicia aquelas crianças terapias e cuidados ao nível do que de melhor se faz no Mundo. Isto não se explica, vivência-se numa visita ao Refúgio Aboim Ascenção.
O tempo de permanência no refúgio, de cada criança, não deve ultrapassar os 18 meses, é importante não criar laços, é importante que cada criança sonhe com a sua nova família e a reencontre rapidamente - o estado, a segurança social, os tribunais dificilmente acompanham esta necessidade. Os tempos de trabalho desses técnicos todos esgotam-se entre as 9 h e as 17 h. No refúgio vivem crianças que necessitam de … colo das 9 h às 21 h e das 21 h às 9 h.
Quanto aos laços quando perguntei ao Luís Villas Boas se esse período curto de 18 meses não sobrava para criar laços para toda a vida entre os adultos que ali trabalham e as crianças respondeu-me: quando cada criança sai elas (as técnicas) choram como madalenas. Nesse momento fiquei convencido que o mesmo se passava com o Senhor Coronel. Perdão: Um Coronel não chora como uma madalena, um Coronel chora como um HOMEM.