segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

CARAVANA PELA FELICIDADE

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A partilha da felicidade é algo difícil num sociedade que estimula o individualismo. Nós sabemos gerar momentos de felicidade, sabemos no fundo continuar a brincar, relacionamo-nos mais uns com os outros, passeamos juntos, promovemos encontros, usando estes objectos/brinquedos caros que são as motas. Se nos mobilizarmos saberemos seguramente envolver mais gente nestes nossos caminhos da Felicidade.
Numa conversa de amigos, iniciada pelo Aires Pereira, sobre o que se pode fazer para acrescentar felicidade sobretudo a crianças vítimas de qualquer tipo de exclusão social imaginámos uma caravana de motas a percorrer o país de norte a sul e a recolher brinquedos, meios informáticos, roupas, alimentos e a transportar tudo isto para um conjunto de instituições que reconhecidamente lutam pela conquista de espaços de inclusão e pelo direito à felicidade destas crianças. O Luís Castelos, irrequieto como é, (isto não vai com acomodações a partilha da felicidade resulta da inquietação de todos) contactou o Refúgio Aboim Ascenção que achou a ideia fantástica e disponibilizou-se para receber e ser um interface com outras instituições sociais da Região.
Há acções em que uns são mais protagonistas que outros, uns lideram e outros alinham. Esta só resulta, nos seus objectivos mais puros, se TODOS formos protagonistas , se TODOS formos líderes, se ultrapassarmos os nossos pequenos e pontuais desentendimentos e formos TODOS solidários.

Por isso, porque temos que nos implicar TODOS. Entendemos os 3, que acidentalmente encetámos a primeira conversa sobre o assunto, que devíamos avançar com uma onda de solidariedade com todos os rostos que se queiram associar e não com o rosto de um clube ou de outro. Queremos evidentemente o envolvimento e todo o apoio dos grupos, dos clubes, das empresas, dos media. Vamos avançar cada um com o seu próprio rosto e fundamentalmente com um sorriso no rosto o que é em grande parte um contributo decisivo para a felicidade destas crianças.
A caravana de Motas tecnicamente resultava complicada a atravessar o país todo. Assim propomos que em cada local, em cada cidade, em cada região um companheiro se responsabilize para recolher objectos em bom estado. Arranjaremos forma de, em dado momento com uma carrinha (podia mesmo ser a do GWCP trataremos de pedir este apoio formalmente à direcção do Clube), recolhemos todo o material. No dia D a Caravana da Felicidade inicia-se em todos os locais do país, conflui para Évora e daqui parte para o Algarve. No Refúgio faz-se a entrega disponibilizamo-nos para fazer curtos percursos de mota com as crianças (eventualmente em recinto fechado). Num momento de felicidade pode-se viver uma VIDA.
É isso, mais que a mera caridade que queremos com toda a nossa inquietação propiciar a essas crianças. Claro que isto terá uma logística posterior de encontro (Jantar, alojamento, etc.) . Aceitam-se sugestões e sobretudo era bom que os companheiros nos vários locais se disponibilizem para promover a ideia e aceitar e armazenar temporariamente os objectos.



Evidentemente que tudo isto só resulta com o empenho de todos. Até ao momento assumiram-se como mobilizadores locais e receptores de objectos o Luís Castelos em Évora, o Aires Pereira em Mora, o Bruno em Samora Correia e o Carlos silva, presidente do GWCP, em Famalicão. Alguém disse: é urgente a felicidade. Se não disse poderia ter dito isso, e poderia ainda acrescentar: são vitais para o mundo os sorrisos de todas as crianças. Nesse sentido, no sentido de tornar exequível a nossa capacidade de contribuir para isso, é urgente haver mais pontos de recolha, haver mais gente a mobilizar outros com ou sem mota, com qualquer tipo de mota. Vamos todos dar largas ao nosso egoísmo e dar-nos o enorme prazer de sentir que fomos nós que ajudamos a construir momentos de felicidade na vida de algumas crianças. Vamos dar largas ao nosso altruísmo e cumprir os desígnios morais e éticos que nos pautam os princípios.

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